Este ano tive a felicidade de ter dois artigos aceitos em Congressos nacionais, da área de Comunicação: a Abrapcrop e o Intercom. Os artigos foram desenvolvidos a partir de recortes da minha Monografia, que apresentei no segundo semestre de 2019. Quem me conhece sabe o lugar fundamental que a pesquisa e o âmbito acadêmico representam para minha vida e para minha atuação profissional. O famoso TCC foi um estudo enriquecedor, cheio de aprendizados e descobertas, que eu amei realizar. Por isso, as experiências que vivi na graduação foram muito significativas. Enxergo a pesquisa como uma forma de repensarmos nossas práticas, de entregarmos conhecimento para a sociedade e para quem nos rodeia. Também, compreendo os Congressos como necessários para compartilharmos e oxigenarmos nossas pesquisas, a partir de pontos de vista e paradigmas diferentes – e até divergentes dos nossos. Durante as apresentações, busquei discutir questões sobre comunicação, humanização, alteridade, emoções e afetividades, assim como nosso papel enquanto profissionais e pesquisadores da área em prol de uma possível humanização das organizações e das nossas relações. Estou extremamente feliz em poder compartilhar com outros pesquisadores, estudantes e profissionais, que vêm caminhando em uma perspectiva crítica, complexa e humana. Mesmo on-line e em casa, percebi que a troca e o diálogo podem sim acontecer e que essas interações podem ser extremamente ricas. A abertura ao diferente, ao diálogo e à descoberta de outras formas de abordagens me cativam e inquietam. Isso é humanização e comunicação naquilo que possuem de mais precioso: reconhecer o outro, o diverso, as alteridades e emoções que perpassam e atravessam. Como sempre digo: continuamos resistindo, nos descontruindo e, claro, pesquisando de forma crítica e profunda.
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