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Ebook A não-violência e a educação da América Latina Vol. 3


Nossa intenção principal nesse texto será mostrar que não nascemos violentos, não nascemos nem amando nem odiando ninguém em particular. As crianças são forasteiras recém-chegadas a esse mundo. Um mundo pensado, organizado e comandado por adultos – homens e mulheres. Essas crianças são ensinadas desde a mais tenra idade que devem lutar pela sua sobrevivência. Que devem se defender para ter sua sobrevivência assegurada. Tanto que é senso comum escutarmos os(as) adultos(as) dizerem que as crianças são seres indefesos. Não concordamos com essa proposição. Entendemos que o ato de nascimento não é um momento de luta, de confronto. Como então dizer que nascem indefesas? Então as crianças veem ao mundo já com o compromisso de terem que se defender, de lutar? Se defender do que? De quem? Que mundo é esse que nós adultos(as) pensamos, organizamos e comandamos onde as crianças não são acolhidas, acarinhadas, aceitas no respeito, enfim recebidas no amor3 sem exigências e sem expectativas? Se alguém tem alguma responsabilidade pelo mundo que a criança encontra ao nascer, esse alguém só pode ser o adulto que recebe essa criança. A questão que se coloca é: que adultos (as) são esses que estão se responsabilizando por essas crianças? Se fizermos uma pergunta bem simples para os adultos que estão pensando em ter filhos, sobre qual o motivo que os leva a desejar isso, a resposta, via de regra, não é aquela que realmente justificaria esse desejo. Qual seja: o desejo, a possibilidade real de colocar mais amor no mundo. O amor dedicado às crianças.






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