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Comunicação pública e as agências reguladoras brasileiras : aproximações (im)possíveis

Autora: Daniela Firmino Cidade

Orientadora: Cleusa Maria Andrade Scroferneker



Resumo: Nosso objeto de pesquisa são as organizações denominadas agências reguladoras brasileiras, tendo como objetivos de pesquisa: entender como se constitui a comunicação das/nas agências reguladoras brasileiras; analisar o “lugar” do diálogo entre as agências reguladoras e os cidadãos; e evidenciar a contribuição das agências reguladoras brasileiras para a comunicação pública e o exercício da cidadania. Para atender aos objetivos propostos, recorremos às concepções de organização elaboradas por Etzioni (1974, 1989), Srour (2012), Chanlat (2010), Max Weber (2004) e Mumby (2013). Também articulamos conceitos de cultura, por meio de Hall (2001), Geertz (2012) e Bauman (2007), e de comunicação, utilizando Curvello (2009), Lima (2008) e Pinto (2008). Duarte (2012), Matos (2011, 2016), Weber (2011, 2017), Rolando (2011) e Esteves (2011) subsidiam nosso entendimento de comunicação pública. Conduzidos pela Hermenêutica de Profundidade, proposta por Thompson (1995), discutimos a comunicação pública recorrendo às dimensões normativas e fáticas (ESTEVES, 2011) e à dimensão estratégica (WEBER, 2011). Optamos por aprofundar a nossa análise sobre a primeira agência criada no Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Considerando a proposta de Weber (2011), da comunicação pública como instância que abriga o conceito e a práxis capazes de imprimir qualidade às democracias, identificamos, por parte das agências, práticas comunicativas informacionais que não colaboram para o desenvolvimento de processos participativos/dialogais e, portanto, não contribuem para o exercício da cidadania.






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