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A memória institucional como possibilidade de com. organizacional: o caso exército brasileiro

Autora: Andreia Arruda Barbosa

Orientadora: Cleusa Maria Andrade Scroferneker


Resumo:As implicações do mundo pós-moderno estão repercutindo no ambiente organizacional, cada vez mais (inter) dependente às variações e alterações no relacionamento com os públicos. Essa complexa realidade de relações sociais e valores efêmeros, em que os quadros de referência que davam certa estabilidade aos indivíduos no mundo social estão abalados e os sujeitos parecem buscar sentido em tudo o que fazem, confirma a necessidade de um (re) pensar sobre práticas de comunicação que ressaltem os elementos não transitórios da Identidade Organizacional, estimulando o senso de pertencimento e a partilha de significados. O presente trabalho se propôs a evidenciar a Memória Institucional como possibilidade de Comunicação Organizacional para (re) construir relacionamentos de valor com os públicos de interesse, utilizando como caso as práticas de memória realizadas pelo Exército Brasileiro. Intencionou, também, discutir sobre o lugar da Memória Institucional na organização, entender como esta compreende as práticas que desenvolve e contribuir para o campo da Comunicação Organizacional, a partir da sinalização da relevância da temática para essa área. Esta pesquisa exploratória com abordagem qualitativa foi ancorada pelo Paradigma da Complexidade (MORIN, 1999; 2003; 2006; 2007; 2007b; 2008). Através das lentes dos princípios recursivo, dialógico e hologramático, investigamos as práticas de memória realizadas pela organização e, como um recorte aproximativo, de que forma esta temática se processa no Comando Militar do Sul. Para tanto, as comemorações planejadas para o Bicentenário de Nascimento do Marechal Osorio (1808-2008) se apresentaram como exemplo dessa dinâmica em âmbito local. Na busca por essa compreensão, utilizamos como estratégia de ação o estudo de caso e como instrumentos de coleta de dados, o levantamento bibliográfico, a análise documental, o questionário semi-estruturado e a entrevista em profundidade. As conclusões possíveis a que chegamos a respeito deste objeto, ratificam o caráter identitário dessas práticas, bem como a profunda relação existente entre Comunicação Organizacional, Cultura Organizacional e Memória Institucional.





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